
Já sequências narrativas são perceptíveis no primeiro parágrafo em: “A vida na fazenda se tornara difícil. Sinhá Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas.” (...) “Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre.”
No segundo parágrafo: “Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher, matou o bezerro morrinhento (fraco, prestes a morrer) que possuíam, salgou a carne, largou-se (foi embora) com a família, sem se despedir do amo. Não poderia nunca liquidar aquela dívida exagerada. Só lhe restava jogar-se ao mundo como negro fugido.
Percebe-se nessas seqüências o tipo narrativo que se apoia em fatos, personagens, tempo e espaço e que relata mudanças de estado entre os fatos ou episódios, seja marcando essas mudanças nos tempos verbais ou não. Além disso, há uma relação de anterioridade e posteridade entre os fatos narrados.