
A relevância de sua definição é a sua situação de estabelecer comunicação , a prática de sua realização, e não a forma lingüística.
A TV, o rádio, o gravador, o telefone, revista, o computador pessoal e sua aplicação mais notável – a internet – são suportes, os canais usados para a comunicação, o objeto concreto onde se apóia o texto.
Estes novos gêneros surgem a partir das inovações culturais, do uso constante de novos meios de comunicação; contudo não são completamente novos: apóiam-se em gêneros já conhecidos que mantém com eles certa semelhança e surgem quando há um novo enquadramento comunicativo para um gênero já existente.
A partir do momento em que o gênero não atende mais às necessidades culturais e sociais ele desaparece cedendo espaço a outro que melhor atenda à prática comunicativa. A este processo, Bakhtin deu o nome de “transmutação” dos gêneros
Os novos gêneros tendem a diminuir a fronteira da oralidade e da escrita, através de um certo “hibridismo”, buscam inviabilizar de forma definitiva a velha visão dicotômica ( oralidade e escrita ) ainda muito presente nos discursos do ensino da língua.
O aspectos que podem servir de critério para a classificação do gênero podem ser formais (lingüísticos, estilísticos) e funcionais (culturais) podem estar ligados ao suporte ou ao objetivo.
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Trabalho apresentado à Professora Daniele Berzoini do Curso Gestar II - Língua Portugues - da Prefeitura de Juiz de Fora
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