sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Avançando na Prática da unidade 9, da página 41 do caderno TP3
Foi lido o texto: A Cigarra e as formiga. Ocorreram dificuldades de compreensão, sobretudo porque já existe naturalmente dificuldade em entender textos em forma poética, devido à questão da ordem inversa das frases. Eu fiz a leitura com eles, destacando vários pontos da inversão das frases, o que ajudou a ser mais bem compreendido.
Foram lançadas as seguintes questões:
Após atenta leitura do texto, responda
1 – Por que a cigarra ficou sem trabalhar no verão?
2 – Como foi a atitude da formiga quando ela lhe pediu comida?
3 - Por que a jovem cigarra cantava o tempo todo durante o verão?
4 – Como você agiria diante da formiga?
5 – Em que gênero textual está o texto?
7 – Cite qual é a mensagem do texto.
Foi feito também, um trabalho com o uso do dicionário, por haver várias palavras desconhecidas ou pouco usada no cotidiano do aluno, tais como: ‘provisão’, ‘bocado’, ‘mora’, ‘obsequiosa’, ‘imprevidente’. Ocorreu inclusive um esclarecimento muito bem recebido por eles, quando lhes disse que bocado, na verdade era o nosso ‘famoso’ ‘mucado’.
Várias considerações orais foram levantadas. Aproveitei inclusive o momento para fazer comentários sobre o autor - Jean de La Fontaine e reforçar a importância desse autor dentro da Literatura.. Depois do debate oral, lancei algumas questões escritas com o com o objetivo de fixar a mensagem passada pela história.
Sobre a questão da atitude da Formiga, alguns acharam que ela estava certa, já que a Cigarra ao invés de fazer sua provisão também, ficou cantando a verão inteiro, ao passo que a Formiga ficou ‘ralando’, para fazer sua provisão de alimento.
Outros acharam que foi uma atitude egoísta, ‘pão-dura’ por parte da Formiga.
Após o trabalho com este texto, passei-lhe uma outra fábula: A galinha dos ovos de ouro, para eles fazerem uma produção de texto.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP6 – pág. 39
Texto publicitário
Levei vários textos publicitários e deixei-os escolher os que mais lhes agradassem.
Dividi a turma em dois grupos.
Orientei-os a que se atentassem a que público se destinavam cada um dos textos publicitários e também pedi-lhes que fizessem um roteiro dos argumentos relevantes.
Ocorreram escolhas as mais variadas possíveis. Alguns escolheram os de tênis, outros de motos, outros ainda de roupas de grife etc.
Em seguida pedi-lhes que depois de tudo apresentado, cada um iria elaborar seu próprio anúncio publicitário e passei algumas sugestões como as que se seguem abaixo:
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP2 PÁGINA 87
Somente depois, eu coloquei o CD para rodar, o que muito ajudou na compreensão.
Algumas expressões foram difícil de eles entenderem, tais como: “mas como agora apareceu um portador, mando a mensagem nesta fita”. Perguntaram muito o que era ‘portador’ e de que ‘fita’ se tratava; “o que eu quero lhe dizer é que a coisa aqui tá preta”; “Mas acontece que não posso me furtar” ; “É pirueta pra cavar o ganha-pão”. Chegaram mesmo a não entender direito uma estrofe inteira, como a que se segue:
“É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão”
Eles se mostraram muito curiosos, querendo saber por que os militares eram tão ‘ruins’, por que tanto sufoco na época, etc.
Eles disseram então se fosse nos dias de hoje ficaria mais fácil ‘passar a perna’ na vigilância.
Pedi uma produção de texto intitulada, ‘O que eu quero te falar e ainda não consegui...'
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP1 – pág. 37
Foi apresentado aos alunos dois tipos de textos, sendo que um é registro da norma culta e outro na norma coloquial.
O texto da norma culta foi o “Desiderata” e o da norma coloquial foi “Rio Pardo”.
Após leitura atenta dos dois textos, foi perguntado o parecer deles sobre os textos. Foi praticamente unânime em dizer que o da norma coloquial estava totalmente errrado, e por isso nem era possível compreendê-lo.
Expliquei-lhe então que não se tratava de texto errado ou certo, ma sim de variantes diferentes.
Eles riram muito quando trabalhamos o texto Rio Pardo.
Como tarefa, eu pedi a eles que fizessem uma pesquisa sobre o jeito de falar das pessoas mais simples, pedindo-lhe que lhes contassem um ‘causo’.
Logo abaixo seguem os dois textos.
DESIDERATA
“Siga tranqüilamente o seu caminho , por entre rumores e agitações e lembre-se de que sempre há paz no silêncio. Tanto quanto possível sem capitular, viva em paz com todas as pessoas. Fale a verdade, calma e claramente, e ouça a todos, mesmo que broncos e ignorantes; eles também têm sua história.
Evite pessoas espalhafatosas e agressivas; elas trazem inquietação ao espírito. Se você se compara com outros, poderá tornar-se vaidoso ou amargo, pois sempre haverá pessoas superiores ou inferiores a você.
Regozije-se com suas realizações e com seus planos. Guarde interesse pela sua profissão, ainda que humilde; é uma posse real em todas as mudanças de vida. Seja cauteloso em seus negócios, porque o mundo está cheio de trapaça. Mas não deixe que isso o cegue, impedindo de ver a virtude que existe; muitas pessoas lutam por elevados ideais e, em toda a parte, a vida está cheia de heroísmo.
Seja você mesmo. Especialmente não finja afeição nem seja descrente do amor, pois, a despeito de toda a aridez e desencanto, ele é tão perene quanto a relva. Aceite magnanimamente os conselhos dos anos, renunciando com elegância as coisas da juventude.
Nutra a força do espírito para escudá-lo em alguma desventura repentina. Mas não se angustie por meras suposições. Muitos temores nascem do cansaço e da solidão. A par de uma salutar disciplina, seja bom para consigo mesmo.
Você é uma criatura do universo tanto quanto as árvores e as estrelas; tem o direito de estar aqui. E seja ou não claro para você, não há dúvida de que o universo prossegue em sua marcha, como devia. Portanto, esteja em paz com Deus, seja qual for a concepção que d’Ele você tenha e quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações, em meio às confusões da vida, mantenha a paz em sua alma,
Com toda a sua simulação, labuta e sonhos desfeitos, o mundo é ainda maravilhoso. Tenha cuidado! Esforce-se por ser feliz”.
Rio Pardo
“...Era uma vêis”, dizia Marcelino Nariz de Pó, “iô tava ajuntano o gado do Siô Venso e conde foi a mêa noite nóis tava arranchado dibaxo dum pé de pau, conde iscutemo a vóis dum vaquero qui vinha tocano um horrô de gado, que pela trivuada paricia uas duzentas cabeça. O gado vinha berrano cum a cantiga do home que mitia dó no coração da gente. Iô e mais ôtos vaquero qui tava na rancharia levantemo e fumo pra cancela amode vê o gado passá. Ancê num vê que tomamo foi um susto disgramado apois o vaquero cum a boiada e tudo invêis de passá pro riba da ponte, eles merguiaro no sumidô. Nóis fiquemo tão arrupiado que os chapéu quaje qui caíro no chão. E pouco odispôis lá dibaxo do sumidô, cumeçaro uns galo cantá cum tanta piedade qui paricia tava chorano e as livusia continuáro; nóis fumo jueiano e pegano cum Nossinhô, apois iô me alembro dua vêis qui um moradô veno essas coisa danô a brasfemá e o risurtado foi que as água cumeçaro rebolá, fôro incheno e cubriu a roça de o chocha do home, inconte os cabôco ia quebrano os pau e afundano cá roça dele.”
Saul Martins –Os Barranqueiros
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP4 página 85
Atividade: Temas polêmicos: Pena de morte ou não?
Deveria haver pena de morte no Brasil?
Quais as razões que levam você optar pelo SIM / NÃO ?
De que forma você acha que deveria ser aplicada a pena capital? Por quê?
Faça uma avaliação sobre a atividade feita.
Relatório
Ocorreram várias polêmicas sobre o tema. Muitos achavam, num primeiro momento que deveria haver a pena capital, mas depois de debatermos sobre a condução da justiça no Brasil, as injustiças sociais, a corrupção, etc, chegaram à conclusão que apenas o pobre e o negro seriam punidos.
Foi explicada a Pena de Talião, que significa desforra igual à ofensa, ou retaliação, tanto que no Direito, como é designada a aplicação dos preceitos que regulam as relações sociais, conhece-se como talião o antigo sistema de penas pelo qual o autor de um delito devia sofrer castigo igual ao dano por ele causado, e que vigorou em muitas legislações antigas.
A contada a história da guilhotina, o seu inventor, o médico francês Joseph Ignace Guillotin.
Alguns permaneceram firmes no intento de que deveria haver pena de morte sim, principalmente por causa dos políticos corruptos, dos assassinos, dos estupradores, dos ladrões violentos, etc.
A atividade foi bem recebida, mas ocorreram muitas discussões devido ao ‘calor’ do tema e, para o futuro, outros temas foram sugeridos por eles: liberação ou não das drogas, homossexualidade, moda, voto obrigatório etc.
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP3 página 125
Os alunos riram muito da gravura e disseram que eu a apresentei de forma proposital. Um colega ficou identificando o outro na figura. Cada um narrou uma pequena história de si mesmo ou de algum amigo com relação à figura.
Na parte descritiva, apareceu, inicialmente, uma pequena dificuldade, mas após uma ajuda a eles ficou mais fácil de eles desenvolverem o texto.
Alguns chegaram a perguntar se poderia colocar o nome do personagem o de um colega presente na sala. Perguntei se alguém se incomodava, mas ninguém fez resistência.
Muitos textos engraçados foram apresentados.
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP3 página 74
Somente após a leitura do texto, foi que eu trouxe o aparelho de CD, e coloquei a música para que eles ouvissem. Num primeiro momento causou estranheza, mas na segunda vez já houve uma receptividade muito boa, o que me obrigou a colocar novamente a música para que a ouvissem até 4 vezes.
Pedi que fizessem um pequeno teatro sobre a história narrada. Após a compreensão mais ampla do texto, percebi certa comoção por parte deles.
Comentei com eles a questão das inversões que se dão na última estrofe do texto. Foi então que eles se deram conta que, mesmo invertidos os versos, todas frases ainda ficam com sentido. Citei que aquela era apenas uma das genialidades do autor Chico Buarque.
Chamei-lhes a atenção para analisar que sempre as últimas palavras de cada verso tratavam-se de palavras proparoxítonas, o que causou muita admiração.
Aproveitei a oportunidade do texto para reforçar a questão do sentido literal e sentido figurado das frases, o que foi muito bem recebido.
Como atividade, passei-lhes provérbios e ditados populares para que pudessem explicar, ora no sentido literal, ora no sentido figurado.
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP3 página 25
1 - Fizemos a leitura do da biografia de Carlos Drummond de Andrade
2 - Depois fizemos buscas em outros livros sobre a biografia de outros autores ou personalidades de destaque.
3 – Pedi-lhes que observassem e analisassem os tipos de informações que constituíam um texto biográfico
Logo após pedi-lhes que fizessem a própria biografia. Ocorreu uma certa resistência, por se acharem desmerecedores de uma atividade de “elevado” intento. Expliquei-lhes que biografia não era só de quem é ou era importante. Fui na própria etimologia da palavra para explicar a função da palavra.
Aos poucos foram “pipocando” os textos biográficos. Percebi depois o gosto que tomaram pela atividade, pois isso, de uma certa forma, elevou-lhes a autoestima , talvez por verem num papel o próprio nome e seus próprios feitos.
Como atividade, solicitei-lhes que fizessem a biografia de algum membro familiar que admirassem, o que foi prontamente aceito.
CURSO GESTAR II
Avançando na prática
Após atenta leitura do texto, responda
1 – Por que a cigarra ficou sem trabalhar no verão?
2 – Como foi a atitude da formiga quando ela lhe pediu comida?
3 - Por que a jovem cigarra cantava o tempo todo durante o verão?
4 – Como você agiria diante da formiga?
5 – Em que gênero textual está o texto?
6 – Cite qual é a mensagem do texto.
Relatório “Avançando na Prática” da unidade 9, da página 41 do caderno TP3 – Gêneros e Tipos Textuais.
A atividade da unidade 9, da página 41 foi desenvolvida na Fase VI.
Foi lido o texto: A Cigarra e as formiga. Ocorreram dificuldades de compreensão, sobretudo porque já existe naturalmente dificuldade em entender textos em forma poética, devido à questão da ordem inversa das frases. Eu fiz a leitura com eles, destacando vários pontos da inversão das frases, o que ajudou a ser mais bem compreendido.
Foi feito também, um trabalho com o uso do dicionário, por haver várias palavras desconhecidas ou pouco usada no cotidiano do aluno, tais como: ‘provisão’, ‘bocado’, ‘mora’, ‘obsequiosa’, ‘imprevidente’. Ocorreu inclusive um esclarecimento muito bem recebido por eles, quando lhes disse que bocado, na verdade era o nosso ‘famoso’ ‘mucado’.
Várias considerações orais foram levantadas. Aproveitei inclusive o momento para fazer comentários sobre o autor - Jean de La Fontaine e reforçar a importância desse autor dentro da Literatura.. Depois do debate oral, lancei algumas questões escritas com o com o objetivo de fixar a mensagem passada pela história.
Sobre a questão da atitude da Formiga, alguns acharam que ela estava certa, já que a Cigarra ao invés de fazer sua provisão também, ficou cantando a verão inteiro, ao passo que a Formiga ficou ‘ralando’, para fazer sua provisão de alimento.
Outros acharam que foi uma atitude egoísta, ‘pão-dura’ por parte da Formiga.
Após o trabalho com este texto, passei-lhe uma outra fábula: A galinha dos ovos de ouro, para eles fazerem uma produção de texto.
SECRETARIA DE EUCAÇÃO DE JUIZ DE FORA
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – gestar II
Formação continuada de professores dos anos/séries finais de Ensino Fundamental – Língua Portuguesa.
Breve relatório da atividade “Avançando na Prática” da unidade 9 da página 41 do caderno TP3 – Gêneros e tipos textuais.
Trabalho apresentado à professora Danielle Berzoine.
Cursista: Olívia Maria Mathiasi Horta
JUNHO 2009